sábado, 22 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Boas Festas
A equipa da biblioteca escolar deseja um Santo Natal e um maravilhoso 2013 a todos os seus utilizadores.
Livro do mês de dezembro: Fúria divina
Uma mensagem secreta da Al-Qaeda faz soar as
campainhas de alarme em Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o
historiador e criptanalista português Tomás Noronha é confrontado em Veneza com
uma estranha cifra.
Ahmed é um menino egípcio a quem o mullah
Saad ensina na mesquita o caráter pacífico e indulgente do islão. Mas nas aulas
da madrassa aparece um novo professor, com um islão diferente, agressivo e
intolerante. O mullah e o novo professor digladiam-se por Ahmed e o menino irá
fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo.
E se a Al-Qaeda tem a bomba atómica?
Baseando-se em informações verídicas, José
Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra surpreendente como o mestre dos
grandes temas contemporâneos. Mais do que um empolgante romance, Fúria Divina é
um impressionante guia que nos orienta pelo labirinto do mundo e nos revela os
tempos em que vivemos.
José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964,
Moçambique. É sobretudo conhecido pelo seu trabalho como jornalista, carreira
que abraçou em 1981, na Rádio Macau. Trabalhou na BBC, em Londres, de 1987 a
1990, e seguiu para a RTP, onde começou a apresentar o 24 horas. Em 1991 passou
para a apresentação do Telejornal e tornou-se colaborador permanente da CNN
entre 1993 e 2002.
Doutorado em Ciências da Comunicação, é
professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP, tendo ocupado o
cargo de Diretor de Informação da televisão pública. É um dos mais premiados
jornalistas portugueses e escritor de renome, com uma vasta obra literária
publicada.
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Poema do mês de dezembro: Balada de neve
Batem leve, levemente,
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…
E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
Augusto Gil
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